Roteiros

Porque este bairro tem uma história rica e diversificada, o mesmo lugar é testemunha de factos e valores artísticos de diversas épocas. Revelamos o perfil do Chiado, bem como a sua importância na cidade e na vida cultural portuguesa com três sugestões, que podem orientar três percursos de visita onde tradição e modernidade coexistem.

Planta da antiga rua Direita das Portas de Santa Catarina e Chiado, Armando Maia Serôdio, 1907-1978 © Arquivo Municipal de Lisboa (Cota: A72024)
A Brasileira do Chiado © Valor do Tempo

Chiado Artístico e Literário

Aqui sempre viveram e conviveram escritores, artistas, intelectuais, políticos. Os primeiros teatros e cinemas erguem-se, lado a lado, com os cafés intimistas. As escolas de artes, música e dança, as academias e sociedades científicas, literárias e artísticas, as associações culturais, as galerias de arte, livrarias e clubes literários perpetuam estas vivências.

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Pormenor de azulejo na sede do CNC © CNC

À Descoberta da Azulejaria

O recurso à utilização de azulejos, nos interiores e nas fachadas, marcou a arte portuguesa, desde o final do século XV. Pela sua originalidade, funcionalidade e expressão plástica, os azulejos contribuíram, muitas vezes, para transformar e enriquecer as severas ambiências da arquitectura e dos espaços urbanos.

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MNAC; Cinco artistas em Sintra. 1855. JOÃO CRISTINO DA SILVA © Direção-Geral do Património Cultural / Arquivo de Documentação Fotográfica (DGPC/ADF)

O Chiado Romântico

A introdução do Romantismo acompanhou os ideais do Liberalismo que moldaram o Portugal oitocentista. Primeiro na Literatura e depois nas Artes, as influências da estética e do gosto romântico marcaram a vida do Chiado e estão visíveis na imagem do nosso quotidiano.

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MNAC. A revolta das bonecas. 1916. Eduardo Viana © Direção-Geral do Património Cultural / Arquivo de Documentação Fotográfica (DGPC/ADF)

O Chiado Modernista

Foi através da Literatura e do Desenho Humorista que o Modernismo se introduziu no início do século XX, e encontrou no Chiado o seu espaço de acolhimento. Foi nas tertúlias dos cafés e nos teatros que as primeiras manifestações surgiram. Nos cafés os escritores e artistas modernistas do grupo Orfeu debatiam a modernidade e chocavam […]

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