Circulo Eça de Queiroz

Coleção de bonecos de pano que reproduzem personagens das obras de Eça de Queiroz, da autoria de Júlio de Sousa © Helena Serra/CNC

Clube fundado em 1940 pelo escritor, jornalista e político português António Ferro, com o objetivo de fomentar o convívio entre os seus sócios e cultivar o gosto pelas letras e as artes e o debate de ideias.

Clube fundado em 1940 pelo escritor, jornalista e político António Ferro, com o objetivo de fomentar o convívio entre os seus sócios e cultivar o gosto pelas letras e as artes e o debate de ideias, desenvolve a sua principal atividade através da realização de conferências, exposições e concertos. Personalidades como Picasso, T. S. Eliot, Graham Greene, Ortega y Gasset e Gabriel Marcel passaram por esta casa, quer como convidados, quer como conferencistas.

Do seu património destaca-se a biblioteca, algumas ilustrações do pintor Bernardo Marques, uma coleção de bonecos de pano das figuras mais representativas criadas por Eça de Queiroz, da autoria do artista modernista Júlio de Sousa e vários objetos pessoais de Eça de Queiroz, entre os quais, uma 1ª edição de “Os Maias”.

De acordo com os seus estatutos, o nº de sócios não pode ultrapassar os 202, em memória do número da casa, nos Campos Elíseos, onde vivia o Jacinto da obra de Eça de Queiroz, “A Cidade e as Serras”.

Tem serviço de restaurante e sala de leitura, com a imprensa nacional e estrangeira à disposição dos sócios.

Em frente a este edifício realizaram-se, em 1871, as célebres Conferências do Casino Lisbonense, onde vários intelectuais defenderam a estética realista e a abertura intelectual do país.

Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 4