O seu processo começa com uma espécie de curiosidade material: como duas coisas podem – ou não – funcionar juntas. Um pedaço de madeira de um armário, uma tigela metálica, uma haste roscada.
As obras não são nem assemblagens de lixo nem tentativas de elevar o detrito à condição heroica. Operam num espaço intermédio, oferecendo um convite cuidadosamente articulado para que o espectador se reoriente. Os materiais retêm o fantasma da sua vida anterior, mas o contexto muda para abrir novas leituras.
Frank Wasser
Horário: Quarta a sábado, das 11h às 17h