Depois de primeiros estudos em violino, piano e órgão, viajou para Berlim e, no ano seguinte, rumou a Paris, onde conheceu Claude Debussy e tomou contacto com a estética do Impressionismo. Regressado a Portugal, o seu cosmopolitismo intelectual e a sua grande cultura fizeram-no relacionar-se com alguns dos mais importantes nomes da intelligentsia nacional.
Luís de Freitas Branco deixou-nos grande quantidade de música vocal e, no quadro do seu catálogo, a música sinfónica teve um lugar preponderante. Escreveu numerosos poemas-sinfónicos, suites, Aberturas de concerto e quatro sinfonias, compostas entre 1924 e 1952.
A Sinfonia n.º 2, que ouviremos, foi escrita em 1926/7. A outra obra em programa – o Concerto para violino e orquestra – data de 1916, quando o compositor ainda não completara trinta anos de idade.
8 MAI * 17H00 * São Carlos – Grande Auditório
M/6
Fotografia ©Susana Chico