Nestes trabalhos, a pele torna-se superfície, e a superfície torna-se sensação. Com pinceladas delicadas e um domínio subtil da luz e da sombra, João da Silva capta momentos em que a emoção supera a forma — onde a presença é sentida, e não apenas vista.
Com curadoria de Jing Wu, a exposição convida o público a entrar num espaço suspenso, quase onírico. Aqui, o corpo não é imagem, mas um limiar — habitado, fragmentado e vibrante numa intensidade silenciosa.
Cada pintura respira memória, tensão e uma força contida.
Instalada no histórico bairro do Chiado, esta exposição estabelece um diálogo entre o contemporâneo e o intemporal, entre o visível e o velado.