Neste concerto íntimo e desassossegado, ele revisita as músicas originais das suas criações, os temas que ficaram a ecoar depois dos espetáculos, e as palavras que nunca chegaram a ser ditas em palco.
Entre canções, histórias e memórias, Abalar é uma viagem emocional — poética, crua e cheia de inquietação — onde o público é convidado a abalar também: do lugar, da rotina e, quem sabe, de si próprio.
Um homem firme nas suas convicções, apercebe-se da necessidade imediata de Abalar. Para não se perder, para não perder a sua identidade e as suas raízes, para voltar a ter um significado na sua vida.
Abala, talvez, para que um futuro melhor possa acontecer.
Será que Abalar é um acto de rebeldia ou cobardia?