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Companhia Nacional de Bailado estreia “La Sylphide” com Orquestra Sinfónica Portuguesa

Companhia Nacional de Bailado e Orquestra Sinfónica Portuguesa apresentam ‘La Sylphide’, uma jóia do bailado clássico do período romântico que, praticamente dois séculos depois da sua estreia, continua a contar-nos histórias e a fazer-nos sonhar.

No período em que o Teatro Camões, casa da CNB, se encontra encerrado para obras de reestruturação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a Companhia Nacional de Bailado tem percorrido o país de norte a sul. Depois de estrear no Porto, em Coimbra e em Faro, com orquestra locais, aquele que é considerado o primeiro bailado romântico da história é apresentado entre os dias 06 e 17 no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo Maestro Vasco Pearce de Azevedo.

Neste âmbito, a CNB promove ainda ateliers de dança para crianças e famílias, no Teatro Nacional de São Carlos, até dia 3 de dezembro. “Com asas nos pés” procura contar a história e explorar movimentos de ‘La Sylphide’ a miúdos e graúdos de uma forma descontraída e divertida. Estes ateliers, de entrada livre, esgotaram rapidamente. A orientação é da bailarina Sílvia Santos, que ao longo das últimas duas temporadas tem desenvolvido um trabalho junto dos públicos mais jovens.

Dia 5 de dezembro, às 20h, a CNB promove um Ensaio Geral Solidário, no Teatro Nacional de São Carlos, que reverterá a favor das associações de solidariedade social Leigos para o Desenvolvimento, Nexus 3.0 e Associação Novamente. Através de um donativo a partir de 12 euros, o público poderá assistir ao ensaio geral que contará com Miyu Matsui e Miguel Ramalho, Leonor de Jesus e Francisco Gomes nos papéis principais.

Dia 9 de dezembro, às 17h, o Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos será palco da primeira conversa pré-espetáculo da temporada 2023/2024 da CNB. Moderada pela jornalista Cristina Peres, a conversa debruçar-se-á sobre a história, curiosidades e os processos de trabalho da produção do bailado.

‘La Sylphide’ estreou a 12 de Março de 1832 na Academia Real de Música em Paris, com coreografia de Filippo Taglioni e música de Jean Schneitzhoeffer. Em 1836, August Bournonville cria a sua versão coreográfica com uma nova partitura de Herman Löwenskjold para o Ballet Real da Dinamarca. Esta versão, que entrou no repertório da CNB em 1980, tornou-se também uma referência do trabalho deste mestre dinamarquês, continuando hoje em dia a ser uma das versões mais dançadas por todo o mundo.

‘La Sylphide’ conta a história do escocês James, que na manhã do seu casamento com Effie é acordado por uma Sylphide, um ser alado por quem se sente imediatamente atraído. Não conseguindo deixar de pensar nela, corre para a floresta para tentar encontrar uma forma de a tornar humana, para que assim possam viver felizes para sempre. No entanto, o desenlace da história de James e Sylphide revela-se trágico. Ao ser envolvida numa écharpe que prometia trazê-la para a esfera humana, Sylphide desvanece nos braços de James e morre.

Uma jóia do bailado clássico do período romântico, praticamente dois séculos depois da sua estreia ‘La Sylphide’ continua a contar-nos histórias e a fazer-nos sonhar. 

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