Num estúdio decadente, quatro atores preparam o ensaio geral do último episódio de uma telenovela que já ninguém vê. O realizador acaba de se demitir para “seguir o sonho de fazer teatro”, e o caos instala-se. Entre egos, frustrações e gargalhadas, os intérpretes tentam salvar o projeto, agora liderados por um ator promovido inesperadamente a realizador. Enquanto improvisam, as fronteiras entre ficção e realidade começam a dissolver-se: personagens confundem-se com os atores, as cenas da novela invadem o palco e a verdade mistura-se com o artifício televisivo. Entre lágrimas falsas, gotas de glicerina e discursos sinceros, o espetáculo transforma-se numa reflexão hilariante e comovente sobre o fim de uma era — a das novelas — e o nascimento de outra: a do teatro como último refúgio da autenticidade.
Produção: Coletivo Cultura Alentejo; Texto: João Tábuas; Dramaturgia: Coletivo Cultura Alentejo; Encenação: Cláudio Henriques; Assistência de Encenação: Inês Moço; Interpretação: Cláudio Henriques, Maria Toureiro, Rui Serrano e Sofia Soares Ribeiro; Música e sonoplastia: Coletivo Cultura Alentejo; Implementação técnica de cena: Miguel Belfo; Operação de luz: Pedro Soeiro; Operação de som: Luís Borralho; Operação e captação de imagens drone: Luís Dias; Voz-off: Luís Parente; Backstage: Lina Prates e Mónica Ginga.
Sexta . 21h30
Sábado e Domingo . 18h00
M/12 . 70min
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