Aqui, a flauta transversal tinha já conhecido o seu brilhante e derradeiro desenvolvimento pelas mãos do construtor de instrumentos, flautista e compositor, Theobald Boehm. Este conseguiu através de toda uma série de inovações e soluções radicalmente diferentes das até aí empregues, libertar o instrumento das amarras técnicas que os modelos anteriores enfermavam. O uso de qualquer tonalidade, bem como de modulações frequentes, aliados a um virtuosismo agora possível, semelhante a qualquer outro instrumento, são uma realidade imediatamente aproveitadas pelos compositores da altura. Sendo T. Boehm alemão, foi no entanto França o país que mais rapidamente adoptou o ‘novo’ instrumento que hoje conhecemos, e que é conhecido como a moderna flauta transversal.
Ficha técnica:
Manuel Luís Cochofel – Flauta Transversal
Maria João Sousa – Soprano reforço no Coro Gulbenkian
Eunice Bento – Piano