Juntando-se a todas as placas que aqui foram sendo descerradas, haverá mais uma, simbólica mas sentida, lembrando quem não calou o que o regime mandava. O São Luiz homenageia os artistas que foram censurados, os públicos que não o foram, o país que não existiu e passa a guardar em pedra a memória de quem resistiu. Depois, à hora das senhas, Paulo de Carvalho e José Afonso ecoam num teatro aberto para ser visitado, lembrando as vozes dos que sofreram a tortura dos interrogatórios da sede da PIDE que, entre 1955 e 1974, fez fronteira com este teatro.
Entrada livre sujeita à lotação com levantamento de bilhete no próprio dia na bilheteira do Teatro.