6 SESSÕES
6 FILMES
6 CONVERSAS
12 CURTAS
Entre janeiro e junho de 2022, o cineclube Campo Aberto acontece na Brotéria, com um percurso cinematográfico com seis paragens.
Cineclube Campo Aberto na Brotéria é um ciclo de cinema, mas também uma ocasião para mostrar curtas-metragens originais: de artistas convidados e de qualquer pessoa que queira experimentar.
Numa tarde de cada mês, celebramos um novo tema que servirá de mote livre para o filme escolhido, para as curtas-metragens criadas e para as conversas a seguir.
A propósito do Ano Inaciano, a Brotéria desafia-nos nos próximos meses a reconhecer as feridas do mundo. Reconhecer é não só um trabalho de testemunho e consciência, mas também de renovação do olhar que lançamos sobre a realidade. E olhar de novo é uma oportunidade para nos deixarmos mover e contaminar ainda mais por outras visões e leituras; por aquilo que não somos nós e que o cinema nos pode ajudar a querer ser.
A temática para este ciclo de cinema é encontrada, por isso, num movimento: o de fora para dentro. Queremos olhar o percurso daquele que já conhecemos — Santo Inácio — pela lente de quem queremos reconhecer.
O Cineclube Campo Aberto na Brotéria e a Open Call resultam de uma parceria entre a Brotéria, a plataforma Esquilos para as Nozes e o cineclube Campo Aberto.
PROGRAMA
I. FERIDA, 21 jan
Do espanto causado por uma ferida nasce um novo
caminho: um lugar isolado, desconhecido, que nos
abre à fragilidade escondida. Parar e olhar a ferida
é o começo da cura.
Filme
No Quarto da Vanda (2000),
Pedro Costa
com
Curtas-metragens de Juliana Campos e Paulo Ávila;
Curta-metragem de Carina Pierro Corso, vencedora da open call FERIDA
II. CAMINHADA, 18 fev
Da sede abre-se caminho. No princípio existe o
desassossego e uma escolha livre pelo movimento
e, diante do caminhante solitário e desamarrado,
revela-se a aridez dessa mesma liberdade.
Do caminho abre-se a história, que pode ser
contada por nós ou por outros.
Filme — Sem Eira nem Beira (1985), Agnès Varda
Conversa — Teresa Chow
III. CONVERSAÇÃO, 18 mar
O deserto transforma-se, dando lugar ao encontro.
No encontro, converte-se o silêncio e os passos dados
em vozes vivas e distintas, que despertam o caminhante
solitário para outros e para o mundo.
Filme — Crónica de um Verão (1961), Jean Rouch/Edgar Morin
Conversa — Julien Fargetton
Por anunciar:
IV. COMUNIDADE, 22 abr
V. TRANSFORMAÇÃO, 20 mai
VI. VER DE NOVO, 17 jun
+ info sobre o Cineclube e sobre a #OpenCall:
www.broteria.org